sábado, março 10, 2007

Afinal ainda há quem goste...

Já dei comigo a pensar várias vezes sobre a evolução do chamado pop-rock. Alguém disse que o rock and roll estava morto, eu penso que estará há vários anos num coma de grau 5 do qual não vai conseguir sair.
Quando dizem que o Rui Veloso é o pai do Rock cantado em português tem-se pena deste tipo de música no nosso país. Pior ficam as coisas quando José Cid alega que é a mãe...
Mas o que escrever sobre os UHF? O que escrever sobre António Manuel Ribeiro? Quem será este homem no panorama do Rock em Portugal? Calculo que um filho bastardo de Veloso e Cid.
De qualquer forma o que interessa é que, para mim, só existe uma música criada pelos UHF. As letras variam em cima dos mesmos sons que andam mais ou menos rapidamente. Não sei como é que ainda estão vivos depois de conseguirem editar coisas como "Foje comigo Maria" ou "O velho pastel de Belém rosna", embora tenham tentado a imortalidade com um pseudo-novo hino do glorioso. Lembro que foram contratados para o efeito quando foram contratadas lendas para a equipa de futebol do calibre de um Jamir ou Valdir... Afinal o Vale e Azevedo queria acabar mesmo com toda a reputação do SLB.
O que é certo é que o Sr. António, já de provecta idade ainda anda a aterroriazar quem gosta de música. É o único resistente de várias formações que a banda já teve e, pensava eu, já ninguém deveria ter pachorra para o ouvir cantar (ou lá isso que ele faz). Ao ler o CM vejo que me engano profundamente. Afinal o ancião Ribeiro ainda tem uma fã, que ele desdenha nos jornais e que quem quiser encontrar só tem que procurar alguém que ande de óculos de sol, bengala, cão e aparelho auditivo...