domingo, julho 15, 2007

Sem vergonha na cara

José Couceiro aparece na minha memória mais a longo prazo como sindicalista. Não sei se foi jogador da bola, mas se o foi não teve ter deixado saudade.
Após o sindicalismo tentou ser dirigente desportivo nos lagartos.
Não contente com isso começou a pensar que ser treinador de futebol é que era o futuro da vida dele. Conseguiu baixar o FC Alverca à liga de Honra e começar com isso o funeral desportivo da SAD do Alverca, passou pelos tripeiros como tapa buracos, ainda conseguiu ser despedido do vitória de setúbal e, se não me engano, as coisas também não correram da melhor forma pelo Belenenses.
De cabeça e se a memória não me falha, parece-me que este percurso tem pouco de brilhante, sem grandes feitos e ainda teria que penar bastante para se afirmar como eventual treinador da bola.
Mas, como a FPF está entregue a um senhor que também é pouco capaz, este lembrou-se de contratar o outro para as seleções sub 21 e sub 20. O resultado de duas fases finais ficou-se pelo sofrível e pelo vergonhoso, respectivamente.
Pior do que toda a má imagem que os jogadores transmitiram, são as palavras de quem não tem um pingo de vergonha na tromba, ou então terá um grave incapacidade de auto-critica, ou possivelmente não tem mesmo vergonha nenhuma na cara! Acho que é isto!


"O seleccionador nacional José Couceiro não vê por que há-de abandonar o cargo, mesmo depois dos maus resultados que obteve no Europeu de Sub-21 e no Mundial de Sub-20. "Não vejo motivos para isso acontecer. Os Sub-21 não foram tão longe como todos gostaríamos, mas ainda assim fizemos a terceira melhor classificação de sempre da selecção. Quanto aos Sub-20, evidentemente que saímos mal. Mas atingimos o objectivo que tinha sido traçado, que era chegar aos oitavos-de-final", frisou o técnico. Quanto aos graves incidentes disciplinares do encontro com o Chile, Couceiro traçou as linhas de acção, sem querer adiantar-se sobre o assunto: "Tenho conhecimento que vai ser aberto um processo. Por isso, não vou comentar. Eu próprio fui buscar o jogador dentro do campo. Se há um inquérito, responderei na altura."Mas o treinador asseverou ainda que "pode haver atenuantes" -"Naquele momento Portugal estava à procura do golo do empate. Qualquer acção para queimar tempo, beneficia sempre a equipa adversária" -, que a primeira coisa que os jogadores expulsos (Zequinha e Mano) fizeram foi pedir desculpa à restante equipa e ao comando técnico, e que toda a situação "será analisada internamente." "
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