Livrinho Amarelo
Cá estou eu novamente, a escrever no Blog (não vá o dono disto decidir-se a dar-me um pontapé cibernáutico). E desta vez, com boas notícias.
É verdade amigos. Numa altura em que nos debatemos com "alguns" problemas no mundo profissional, eis que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lançou, a 28 de Novembro, a Portaria n.º 1240/2005, onde é aprovado o plano de estudos do curso de bacharelato em Tecnologia Veterinária, ministrado pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (podem fazer o download desta porcaria... er.. Portaria, aqui!).
Numa altura em que até a própria Ordem dos Enfermeiros reagiu com estranheza à criação do curso de bacharelato em Enfermagem Veterinária (na Escola Superior Agrária de Elvas, do Instituto Politécnico de Portalegre), cabe-nos a nós descobrir o que fazer com tanta "especialização" na área veterinária. Talvez, digo eu, construir um mega-hospital veterinário, onde médicos, enfermeiros, maqueiros e auxiliares de limpeza, tenham todos uma formaçãozita em Veterinária.
Onde está a "nossa" Ordem no meio disto tudo? Não está.
Recebe o dinheiro das inscrições, envia uns papéis para casa, e enche os bolsos com os Euros que vêm das quotas. E tu! jovem, em troca, podes ser Médico Veterinário, com um Curso totalmente pago por ti, com estágios (alguns no estrangeiro) totalmente subsidiados pelos teus próprios fundos (tendo já feito o pagamento obrigatório das propinas desses 4-6 meses de estágio, e tendo também largado uns cobres para pagar um seguro de saúde que cobre todos os danos que ocorram na Faculdade - mesmo quando fazes o estágio no estrangeiro), e ainda com direito a Diplomas e Certificados a preço de saldos... É um granda negócio, meus senhores!
Por isso, se queres seguir Medicina Veterinária, e se te perguntarem em que área queres trabalhar, não inventes: nem clínico, nem inspector, nem professor... diz que queres é ser chefe, e na Ordem dos Médicos Veterinários (claaaaro)!
Um rapaz que eu conheço (colaborador deste Blog) disse-me que já não pagava mais quotas à Ordem. E se o viessem chatear acerca disso, ele tomava as medidas que achasse necessárias para levar este assunto a outras instâncias. Custe o que custar. Venha de lá o livrinho amarelo: eu subscrevo!
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